Como Gerenciar Dispositivos com o Gerenciador de Dispositivos no sistema operacional Windows XP.
O Windows 2000/XP trabalha, como as gerações anteriores, com drivers de dispositivos tanto monolíticos como universais. O sistema operacional é responsável por toda a gerência de entrada e saída, de dados, acesso direto à dispositivos/memória.
Uma da particularidades da plataforma XP/2000 é a distinção entra os drivers de rede dos demais drivers de dispositivos do sistema; Os drivers de rede são responsáveis por todas as funcionalidades de rede do S.O. , não sendo apenas responsável pelo envio de pacotes.
Os demais drivers de dispositivos passam pela padronização WDM (win32 driver model) que visa uma melhor integração e clareza na especificação dos drivers.
O Windows XP/2000 utiliza o padrão IRP (I/O Request packets), que é um formato de pacotes para todas as transferências de dados no sistema; As informações são convertidas, um gerenciador de I/O direciona os pacotes e libera posteriormente os recursos da máquina - tanto em modo síncrono como assíncrono.
Muitas das modificações nos padrões das plataformas windows são em decorrência de sempre crescente utilização de redes/internet na realidade dos usuários.
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O Gerenciador de Dispositivos fornece informações gráficas sobre como o hardware de seu computador é instalado e configurado e como o hardware interage com os programas de seu computador.
Você pode usar o Gerenciador de Dispositivos para alterar a forma de configurar seu hardware e para alterar a forma em que seu hardware interage com os programas de seu computador. Com o Gerenciador de Dispositivos, você pode atualizar os drivers de dispositivo para o hardware instalado no seu computador, modificar as configurações de hardware e solucionar problemas.
O Gerenciador de Dispositivos possibilita:
• Determinar se o hardware de seu computador está funcionando adequadamente.
• Alterar as definições de configuração de hardware.
• Identificar os drivers de dispositivo que estão carregados para cada dispositivo e obter informações sobre cada driver de dispositivo.
• Alterar configurações avançadas e propriedades dos dispositivos.
• Instalar drivers de dispositivo atualizados.
• Desativar, ativar e desinstalar dispositivos.
• Reinstalar a versão anterior de um driver.
• Identificar conflitos de um dispositivo e definir manualmente as configurações de dispositivo.
• Imprimir um resumo dos dispositivos que estão instalados no seu computador.
• Normalmente, você vai utilizar o Gerenciador de Dispositivos para verificar o status de seu hardware e atualizar os drivers de dispositivo no seu computador. Os usuários avançados, que conhecem a fundo o hardware do computador, também podem usar os recursos de diagnóstico do Gerenciador de Dispositivo para resolver conflitos entre dispositivos e alterar configurações de recursos.
A partir da versão Windows 2000 o gerenciador de E/S está bastante relacionado com o gerenciador de plug and play. A idéia por tras do plug and play é a de um barramento enumerável. Muitos barramentos, dentre eles pc card, pci, usb, IEEE , 1394 e SCSI, foram projetados para que o gerenciador de plug and play pudesse enviar uma requisição a cada slot, pedindo para que o dispositivo lai alojado identifique-se. A medida que cada um é carregado, um objeto-driver é criado para ele.
Para alguns barramentos, como o SCSI, a enumeração ocorre somente no momento do boot, mas para utros como o USB e o IEEE 1394, a enumeração pode ocorrer a qualquer momento.
O gerenciador de E/S é semelhante ao gerenciado de energia. Juntos o gerenciador de energia e de dispositivos lidam com o ligamento e desligamento dos dispositivos. As requisições por blocos de dados dos processo dos usuários são enviadas inicialmente para o gerenciador de cache. Se o gerenciador de cache não puder atender a requisição, ele fará com que o gerenciador de E/S chame o driver do sistema de arquivos apropriado para obter do disco o bloque ele precisa.
Fonte: Sistemas operacionais modernos / Andrew S. Tanenbaum ; trad. Nery Machado Filho
Em 2001, o Mac OS, sistema operacional da Apple, sofreu grandes mudanças e foi reconstruído tendo o UNIX como base. Extremamente mais robusto e agradável, o sistema operacional Mac OS X é considerado, por muitos, o melhor.
Todos os computadores Apple de hoje trazem o processador Intel que oferece mais rapidez, estabilidade e compatibilidade aos computadores da marca. Mais que um hardware e sistema operacional de qualidade, os MacBooks e iMacs tornaram-se objeto de desejo e culto.
Mais recentemente, o que alavancou a marca foi o iPhone, um smartphone de notável tecnologia, com funções de áudio, câmera, internet e muito mais. Utilizando uma tela multitouch e uma versão reduzida do sistema operacional Mac OS X, o iPhone vendeu mais de 1 milhão de unidades em apenas 74 dias.
MacBooks poderosos, iMacs que carregam toda a potência de um computador dentro do próprio monitor e iPhones cada vez mais versáteis. Além disso, a empresa mostra ao público tecnologias que visam a portabilidade, como o incrível MacBook Air e o iPod nano 3G, peças que provam o poder da Apple no mundo da tecnologia.
Sempre atualizado.
O Apple Remote Desktop é líder na simplificação de tarefas administrativas e facilita o gerenciamento dos sistemas de rede do Mac OS X. Com o lançamento do Apple Remote Desktop 3, existem ainda mais opções para a distribuição de softwares, automação de tarefas comuns e fornecimento de assistência remota para sua empresa.
O Mac verifica regularmente se há atualizações para o Mac OS X ou para qualquer software da Apple incluído e faz o download automaticamente.
Graças a função AutoInstall do Apple Remote Desktop 3 você pode agendar a instalação do software em etapas para instalá-lo em sistemas remotos, móveis ou offline. Simplesmente organize-o, e quando o computador estiver de volta a rede, o Apple Remote Desktop irá atualizar o sistema automaticamente.
A diferença de outros computadores que requerem que você passe horas configurando dispositivos, um Mac se conecta à sua câmera digital, dispositivo sem fio, ou drive externo e já está funcionando.
O MS-DOS (Microsoft Disk Operating System) foi o mais popular e mais vendido sistema operacional de todos os tempos. O motivo de sua enorme popularidade foi o inacreditável volume de softwares disponível para este sistema na época, e uma ampla base instalada de IBM-PCs baseados nos processadores Intel.
O MS-DOS utiliza uma interface de linha de comando, onde o prompt consiste de uma letra que representa a unidade de disco atual, seguida do sinal de maior (>), que dá a idéia de uma ponta de seta. Ao lado do prompt o usuário digita o comando e aperta a tecla ENTER para que este seja executado.
Apesar de pouco amigável, esta interface era muito comum nesta época, principalmente nos mainframes. A vantagem do MS-DOS era que o usuário precisava saber poucos comandos, cujos significados eram geralmente a ação (em inglês) que esses executavam.
O MS-DOS foi projetado para as CPUs de 16 bits que a Intel fabricava no início e na metade da década de 80, e portanto não aproveita a arquitetura de 32 bits dos processadores atuais.
O maior problema do MS-DOS é o tamanho máximo de memória definido internamente. Em 1980, 64 KB de memória eram considerados um espaço de trabalho adequado, e como os processadores 8086 e 8088 da Intel eram capazes de endereçar 1 MB de memória, a IBM quando criou o PC reservou 384 KB para adaptadores, dispositivos e outros usos futuros. Com isso, restou apenas 640 KB para serem utilizados pelos programas aplicativos. Na época estimava-se que nunca o PC iria precisar muito mais do que 64 KB de memória, portanto 640 KB estaria superestimado. Hoje parece-nos absurda estas previsões profundamente equivocadas.
Estrutura do MS-DOS
O MS-DOS é dirigido por comandos. Os usuários digitam os comandos no promp do sistema e ao pressionar a tecla
Acesso aos periféricos:
A tarefa de acessar dispositivos periféricos é dividida em dois módulos do sistema operacional: o IO.SYS e o MSDOS.SYS.
O IO.SYS é um módulo dependente do hardware, que emite comandos físicos de transferência de dados, interagindo com um sistema básico de entrada e saída implementado na BIOS, memória ROM do computador.
A entrada e saída lógica e o gerenciamento de diretórios são implementados pelo MSDOS.SYS, um módulo independente do hardware. O MSDOS.SYS recebe solicitações de E/S lógica de aplicativos ou de outros módulos do sistema operacional, converte essas solicitações em comandos físicos de E/S e passa esses comandos ao IO.SYS, pois somente o IO.SYS lida diretamente com os dispositivos periféricos.
Um driver é um pequeno programa que permite ao dispositivo de hardware se comunicar com o computador.
Como o Sistema Operacional sabe qual o driver correto para determinado dispositivo?
Logicamente ele não adivinha, ele apenas usa informações que estão gravadas no chip do próprio dispositivo: VENDOR ID, DEVICE ID e CLASS ID
VENDOR ID:
VENDOR = "fornecedor", ID = abreviação de "identity", então, em português seria "Identificação do Fornecedor";
DEVICE ID:
DEVICE = "dispositivo", então: "Identificação do Dispositivo".
CLASS ID:
CLASS = "classe", então: "Classe do Dispositivo";
Na verdade, existem mais informações disponíveis no chip de um dispositivo, porém as citadas acima são as principais.
Para esse IDs, são reservados dois bytes de informação, então, numa placa de rede Realtek por exemplo, temos:
VENDOR ID 10EC
DEVICE ID 8139
CLASS ID 0200
Trata-se do popular modelo RTL8139.
Baseado nisso, é que o Sistema Operacional tem como localizar o driver correto para cada dispositivo.
Todo Sistema Operacional, procura por novos dispositivos a cada boot, o que é feito em segundo plano. O sistema, mantém armazenada, em algum lugar, uma tabela geral dos dispositivos presentes no computador.
Durante todo boot, o sistema consulta a BIOS e varre todos os barramentos da placa e então é feita uma lista do que foi encontrado. Tal lista é comparada com a tabela já existente na intenção de saber se algum dispositivo foi desconectado ou se um novo foi adicionado. Caso algo tenha sido removido, o sistema ignora a carga do driver para o dispositivo em questão, caso algo tenha sido adicionado, são consultadas as informações contidas no próprio dispositivo e efetua-se uma busca no banco de dados de drivers existente no próprio sistema. Se ele encontrar algo que combine, o driver é instalado (geralmente) em segundo plano, caso contrário, o driver deverá ser instalado manualmente pelo próprio usuário.
Todo esse processo é baseado no PCI ID (VENDOR, DEVICE e CLASS ID). O nome que vemos quando o dispositivo já está instalado é algo secundário, usado apenas para ser mais amigável. Tal nome pode ser útil, mas não deve ser tratado com muita importância quando se usa para localizar um driver qualquer, isso pode gerar confusão pois o nome as vezes varia em circunstâncias diferentes, por exemplo, a mesma placa pode ter um nome no Linux e outro ligeiramente diferente num sistema Windows.
Dica para WinUsers: Arquivos de driver para sistemas Windows são acompanhados de um arquivo com extensão INF. Isso é uma espécie de script o qual é processado pelo sistema durante a instalação do driver. Por ser um arquivo de texto puro, você pode abrí-lo em qualquer editor de texto. Então você checa para ver se o PCI ID do dispositivo em questão consta dentro desse arquivo. Por exemplo, num driver para um modelo de modem Lucent qualquer, teremos a seguinte informação em algum lugar no arquivo INF:
VEN_11C1&DEV_0452&SUBSYS_1513144F&REV_00
onde:
"VEN_11C1" indica o VENDOR ID
"DEV_0452" indica o DEVICE ID
Algumas vezes, o driver vem acompanhado com um instalador (setup.exe, por exemplo). Quase sempre você pode ignorá-lo e instalar manualmente sem que ocorra nenhum problema. É muito útil fazer isso quando você quer que seja instalado somente o driver para o dispositivo, e nada softwares adicionais que muitas vezes nem usamos. Resumindo, um instalação manual, apontando o local exato onde consta o arquivo INF e deixar que o Windows instale sozinho, é uma instalação mais "limpa" e leve, já que somente os arquivos essenciais serão instalados.
Fonte: http://my.opera.com/pingflood/blog/show.dml/252486