1.5- Gerenciamento de Dispositivos - Sistemas Operacionais: DOS


O DOS (sigla para Disk Operating System ou Sistema Operacional em Disco.

O DOS possui nativamente uma interface de linha de comandos através do seu interpretador de comandos, command.com, porém não existe apenas uma versão do DOS. A mais conhecida e popular é o MS-DOS, da Microsoft (por isso, as iniciais MS).

O DOS foi feito tendo o pressuposto de que apenas uma pessoa estaria usando o computador e que um único usuário estaria pedindo que o computador só executasse uma tarefa de cada vez(não se poderia por exemplo, imprimir um documento e executar um outro comando ao mesmo tempo).
O DOS foi feito para ser usado em um ambiente monousuário e monoprocessamento, seguindo os mais simples conceitos do uso da computação e era natural que fosse feito desta forma, pois suas raízes vieram de um sistema operacional e de máquinas de 8 bits.

O sistema operacional DOS possui ema lista de comandos. ex:
Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando ATTRIB é usado para mostrar os atributos dos arquivos e diretórios (somente leitura, arquivo do sistema, arquivo morto e oculto), e permite alterá-los.


Sintaxe C:\> ATTRIB




O MS-DOS (Microsoft Disk Operating System) foi o mais popular e mais vendido sistema operacional de todos os tempos. O motivo de sua enorme popularidade foi o inacreditável volume de softwares disponível para este sistema na época, e uma ampla base instalada de IBM-PCs baseados nos processadores Intel.
O MS-DOS utiliza uma interface de linha de comando, onde o prompt consiste de uma letra que representa a unidade de disco atual, seguida do sinal de maior (>), que dá a idéia de uma ponta de seta. Ao lado do prompt o usuário digita o comando e aperta a tecla ENTER para que este seja executado.
Apesar de pouco amigável, esta interface era muito comum nesta época, principalmente nos mainframes. A vantagem do MS-DOS era que o usuário precisava saber poucos comandos, cujos significados eram geralmente a ação (em inglês) que esses executavam.
O MS-DOS foi projetado para as CPUs de 16 bits que a Intel fabricava no início e na metade da década de 80, e portanto não aproveita a arquitetura de 32 bits dos processadores atuais.
O maior problema do MS-DOS é o tamanho máximo de memória definido internamente. Em 1980, 64 KB de memória eram considerados um espaço de trabalho adequado, e como os processadores 8086 e 8088 da Intel eram capazes de endereçar 1 MB de memória, a IBM quando criou o PC reservou 384 KB para adaptadores, dispositivos e outros usos futuros. Com isso, restou apenas 640 KB para serem utilizados pelos programas aplicativos. Na época estimava-se que nunca o PC iria precisar muito mais do que 64 KB de memória, portanto 640 KB estaria superestimado. Hoje parece-nos absurda estas previsões profundamente equivocadas.


Estrutura do MS-DOS

O MS-DOS é dirigido por comandos. Os usuários digitam os comandos no promp do sistema e ao pressionar a tecla a cápsula chamada de COMMAND.COM interpreta o comando e chama a rotina, ou o programa em questão. O COMMAND.COM consiste em um interpretador de comandos e algumas rotinas residentes do sistema operacional e são lidas para a memória quando solicitadas

Acesso aos periféricos:
A tarefa de acessar dispositivos periféricos é dividida em dois módulos do sistema operacional: o IO.SYS e o MSDOS.SYS.
O IO.SYS é um módulo dependente do hardware, que emite comandos físicos de transferência de dados, interagindo com um sistema básico de entrada e saída implementado na BIOS, memória ROM do computador.
A entrada e saída lógica e o gerenciamento de diretórios são implementados pelo MSDOS.SYS, um módulo independente do hardware. O MSDOS.SYS recebe solicitações de E/S lógica de aplicativos ou de outros módulos do sistema operacional, converte essas solicitações em comandos físicos de E/S e passa esses comandos ao IO.SYS, pois somente o IO.SYS lida diretamente com os dispositivos periféricos.





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